Não contesto que as greves, por natureza, causem incómodos a outrem - ou não fariam sentido. Mas há limites para tudo. Limites de brio profissional: um cirurgião não resolve entrar em greve quando recebe um doente já anestesiado pronto para a operação; um controlador aéreo não entra em greve quando tem um avião a fazer-se à pista; um bombeiro não entra em greve quando há um incêndio para apagar. Eu sei que isto que agora escrevo vai circular nos blogues dos professores, vai ser adulterado, deturpado, montado conforme dê mais jeito: já o fizeram no passado, inventando coisas que eu nunca disse, e só custa da primeira vez. Paciência, é isto que eu penso: esta greve dos professores aos exames, por muitas razões que possam ter, é inadmissível.
Miguel Sousa Tavares
3 comentários:
Concordo a 100% com ele... Eu acho que os professores têm direito à grave, mas que pensassem um pouco nas pessoas que estavam a ser prejudicadas com essa greve e que fizessem greve num outro dia, antes das aulas terminarem ou assim!
Muito bem dito!!
Exatamente, é o que digo desde segunda!
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